sexta-feira, 21 de novembro de 2008

21 de Novembro

Eu com um ano Zirr
Recordo-me meu primeiro ano de vida, minha faculdade de recordar foi muito longe, foi antes de aprender a andar.
Aqueles pequenos que quando chega a esse mundo, começam a gatinhar, uns de quatro, outros de bunda para direita e bunda para esquerda, fui esse último. Recordo-me no interior numa fazenda, passava por baixo das mesas, bunda para direita bunda para esquerda.

Na hora de levantar, essa foi a origem de resgatar minhas memórias, menos de um ano, recordo-me o choro, como não tendo ninguém para ouvir, começava o riso, e com as mãos com dedos miúdos e fofos deitado no berço olhando para o telhado, vendo os raios do sol iluminando a mãozinha.
Via meu irmão com 15 meses na frente, uma caminha no lugar do berço, passando do meu lado como se eu não existisse, ai vai chorar de novo. Novamente como ninguém parecia nem o brother, brincar novamente com os raios de sol. E assim se foi por alguns dias, alguns meses. Até aprender a caminhar sozinho, recordo-me do primeiro chinelo, recordo porque também perdi longo depois do presente que me foi investido.

E assim sigo até hoje perdendo algumas coisas na vida. Já percebi que a causa é porque não dou valor ao que possuo. Esse é um grande segredo que ainda estou aprendendo, é valorizar o que já tem e não o que não tem. Valorizar até as pequenas coisas.
As pequenas coisas e detalhes é o que nos apresenta as oportunidades. Você que sabe observar tudo que lhe rodeia, pode aproveitar e conquistar as oportunidades oferecidas, onde pode dar utilidade e movimento.


 Dialogo González Pecotche, no livro Diálogo na página 34,
escreve sobre como aproveitar as oportunidades.


“A primeira oportunidade e, por certo, a mais importan­te, é a que o ser tem ao vir a este mundo, oportunidade que se estende durante todo o curso da vida. Se ele a aproveitar, cultivando a vida e enaltecendo-a em uma constante superação integra!, se beneficiará, evidente­mente, com essa grande oportunidade. Mas, como na maioria dos casos é perdida, o homem costuma servir-se de pequenos fragmentos dessa grande oportunida­de, aproveitando-os, quando a ocasião se apresenta, pa­ra beneficiar uma parte de seu ser, geralmente a mate­rial ou física, desprezando outras maiores e mais signi­ficativas, que poderiam servir-lhe para superar sua par­te moral e espiritual.”

Observe, pense e leia; que você poderá ir dormir hoje com algo a mais. Esse é meu presente para você, minhas primeiras memórias de vida.

21 de novembro,